Quem sou eu

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Você me pergunta quem sou: sou a filha da noite, que fala de amor, que fala do vento e se esquece do tempo... Onde vivo? vivo nas brumas que sabe do amor que conhece o desejo e Sonha sem pudor... por onde eu ando? Ando pela noite, pela lua e que nela me perco, desapareço, esqueço... como sou? sou louca,apaixonada, que ama a magia do se entregar por inteiro, sem limites, sem freios a magia da vida. Enfim, sou uma pessoa que gosta um pouco de tudo.

31 de dez. de 2011

Alain Botton


A poucos dias atrás esteve aqui o Brasil o escritor Alain de Botton lançando o seu livro
"Religião para ateus". Passei numa livraria aqui perto e comprei o livro.
 Comprei pq admiro este escritor e filósofo desde meus tempos de faculdade,
(mesmo sem ele saber de minha existência) ele me empolga com a sua visão.
Fui criada numa família católica, mas já na adolescência minha espiritualidade se  divorciou dos rituais de celebração, já que deixei de acreditar em fatos que me pareciam implausíveis.
Nem por isso fiquei órfã dos valores éticos que as religiões pregam.
 De minha parte não festejo o "nascimento de Jesus" no dia e nem festejo o "Ano Novo" e nem por isso me transformei numa abominável coração de gelo.
Solidariedade, gentileza, tolerância e princípios morais e amor ao próximo tenho de sobra.
Mas voltando ao assunto do Alain e seu livro, em que ele defende a tese a tese de que, mesmo sem acreditar em Deus é possível ter fé, e mesmo sem acreditar em religiões, é possível encontrar elementos úteis e consoladores que suavizam  nosso dia a dia. Alain também condena a hostilidade que há entre os ateus e crentes, e diz que em vez de atacar as religiões, é mais salutar aprender com elas, mesmo quando não compactuamos com seu aspecto sobrenatural.

Lógico que se nós não tivermos o hábito da reflexão, podemos nos tornar materialistas convictos e acabar exercendo a bondade só em datas ditas especiais.
É nesse ponto que Alain defende o lado prático e benéficos das religiões: elas funcionam como lembretes            
sobre a importância de fazermos as coisas certas todos os dias.
Basta que sejamos pessoas do bem, conscientes das nossas responsabilidades coletivas e que passemos adiante a importância de se ter uma conduta digna.


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