Pra mim que já tive a minha "milhagem" em uma história de amor, que já vivi uma relação duradoura, que já provei das agruras e os prazeres de um relacionamentos sob o mesmo teto, já tive filhos e os criei e tenho novamente em minhas mãos a liberdade, uma relação à distância está sendo uma experiência reveladora.
Morar em casas separadas já é distância.
Já a distância geográfica é mais radical.
Ela é medida pelo tempo em que ficamos sem nos ver.
Um mês?
Três meses?
Seis meses?
Quanto mais tempo o afastamento, mais a independência pode provocar "neuras".
Se eu estivesse na minha adolescência acharia problemático estar amando alguém que eu visse pouco.
Antes não havia MSN, SKYPER, nem qualquer outra ferramenta de aproximação imediata: era carta, telefone convencional ou NADA!
Mesmo hoje com as facilidades tecnológicas, é complicado não ter a presença de alguém que se ama, justo na fase em que o romantismo ainda não está blindado contra as ilusões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário