Quem sou eu

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Você me pergunta quem sou: sou a filha da noite, que fala de amor, que fala do vento e se esquece do tempo... Onde vivo? vivo nas brumas que sabe do amor que conhece o desejo e Sonha sem pudor... por onde eu ando? Ando pela noite, pela lua e que nela me perco, desapareço, esqueço... como sou? sou louca,apaixonada, que ama a magia do se entregar por inteiro, sem limites, sem freios a magia da vida. Enfim, sou uma pessoa que gosta um pouco de tudo.

20 de dez. de 2011

Ah! família...

Sou de uma família simples, alegre desinibida e "alegre", nasci e fui criada em uma cidade -fictícia- chamada "Ânsia", então somos ansiosos. Temos um costume que passa de geração p/ geração. Mães, pais, avós, tios, primas, sobrinhos, netos, irmãos, todos praticam essa esquizofrenia de não permitir que ninguém termine uma fala, ninguém. A pessoa nem termina a frase, e o interlocutor já está falando junto, numa demonstração clara de que não importa o que estamos dizendo, ele próprio tem algo mais importante a dizer. Pode parecer uma crítica, mas é, na verdade uma autocritica: entre essas pessoas estou eu. Me policiei severamente contra isso, e se hoje não estou 100% curada, posso dizer que já consigo me conter. Procuro não sair falando junto, em cima, atrapalhando o trânsito das palavras. Ouço o que o outro tem a dizer, mas ainda cometo o pecado de terminar a frase por ele. Basta que o coitado vacile na conclusão da sua argumentação, buscando uma palavra que não vem, e eu rapidamente encontro a palavra que ele procurava,  ai a consciência pesa : por que raios não esperou ele próprio encerrar seu discurso?
Nascida em Ânsia, num lugarejo chamado Impaciência, nós, os acelerados de berço, não fazemos por mal, mas precisamos nos dar conta de que duas pessoas falando juntas é anti comunicação.
Faz alguns anos que que prometi a mim mesma: não vou mais me atravessar.


Na minha família, conversa é de doidos, mas as festas são animadas (risos). 

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